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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FATOS INSÓLITOS - PARTE 4

O HOMEM DE GELO DE MINNESOTA

No outono de 1968, o estudante de zoologia da Universidade de Minnesota, Terry Cullen, comentou com Ivan Sanderson uma história extraordinária: o corpo de um Pé Grande que parecia ser autêntico, era exibido pelo país como espetáculo numa feira de variedades.
Sanderson, biólogo interessado em animais desconhecidos, ficou intrigado assim como o cientista belga Bernard Heuvelmans que era conhecido como o "pai da criptozoologia".
Sem pensar muito, os dois foram para a pequena cidade de Rollingstone, Minnesota, onde conheceram Frank Hansen, em cuja fazenda o corpo repousava nos meses de inverno, congelado num bloco de gelo e fechado num caixão refrigerado, aguardando uma nova temporada de feiras. Hansen levou-os a um pequeno trailer onde ficava guardado o tal Homem do Gelo. Sanderson e Heuvelmans passaram os dois dias seguintes estudando, fazendo desenhos e fotografando o ser. Heuvelmans assim descreveu a criatura:
"O espécime à primeira vista parece um homem, ou, se quiserem, um ser humano do sexo masculino, de altura (1,80m) e proporções normais, exceto por ser extremamente peludo. É todo coberto de pelos marrons escuros, com comprimento de 7,5 a 10 cm. A pele parece cera, semelhante em cor aos cadáveres de, homens brancos não bronzeados pelo sol".
A criatura parecia ter sido alvejada no olho direito . O impacto aparentemente tirara o olho da órbita e dilacerara a nuca.
Sanderson e Heuvelmans se convenceram de que a figura era mesmo um corpo e não um boneco. Chegaram mesmo a examir odores que saiam daquele corpo em lenta decomposição.
Hansen disse que a criatura fora encontrada flutuando num bloco de gelo no mar de Okhotsk por caçadores russos. Com o passar do tempo, ela apareceu em Hong Kong onde foi comprada por um americano. O comprador alugou-a a Hansen, que começou a viajar com ela pelos Estados Unidos em 1967.


Heuvelmans publicou um ensaio na edição de fevereiro de 1969 do Bulletin of the Royal Institute of Natural Sciences of Belgium, no qual dá ao Homem de Gelo o nome científico de Homo pongoides. Por outro lado, Sanderson também endossava o Homem de Gelo em artigos publicados no periódico científico  Genus e na revista popular Argosy, onde escreveu: " Desafio quem quer que seja a enganar Bernard Heuvelmans. É impossível fabricar um cadáver como esse".






No início de fevereiro de 1969, Sanderson contatou um amigo, John Napier, curador das coleções de primatas do Intituto Smithsonian, para tentar estimular a participação do Instituto na investigação, e entregou-lhe seu relatório e seus diagramas.
Napier escreveria depois suas impressões sobre a criatura: "Minha primeira reação, baseada na anatomia da criatura, foi de extrema dúvida. Diante dela, o Homem de Gelo é um tipo maluco de híbrido que combina os piores traços dos macacos com nenhum traço dentre os melhores que fazem desses dois grupos primatas de muito êxito em seus respectivos meios". Em termos zoológicos, o Homem de Gelo não fazia muito sentido.
O Instituto Smithsonian tentou apreender o espécime de Hansen, que disse não poder entregá-lo porque seu dono anônimo o tinha levado embora e que, quando voltasse a temporada de feiras, ele traria um boneco semelhante para exibição. O Smithsonian investigou mais a fundo e concluiu que a figura e sua história, era uma fraude.
Os anos passavam, e Hansen continuava a escursionar pelos Estados Unidos com seu Homem de Gelo sem confirmar ou negar sua autenticidade. Porém, no material promocional, citava a opinião de cientistas (Sanderson e Heuvelmans) que o tinham declarado artigo genuíno.

O MISTÉRIO, O MITO E O BONECO
Em agosto de 1981, Eugene Emery, repórter de ciências de um jornal Providence, Rhode Island, escreveu um artigo sobre a feira, que estava em cartaz num centro comercial da cidade. Logo depois de publicada a matéria, Emery soube da existência de Howard Ball que fazia bonecos para a Disneylândia, e cuja especialidade eram animais pré-históricos. "Ele fez o Homem de Gelo em seu estúdio na Califórnia", disse à Emery a esposa de Ball, Helen. "O homem que o encomendou disse que iria enterrá-lo em gelo e passá-lo para frente como sendo um homem pré-histórico". Para a imprensa, o Homem de Gelo de Minnesota, era mesmo uma fraude que ganhou notoriedade e a verdade estava agora sendo revelada.
A família Ball achou muita graça ao ver o artigo de Sanderson na edição de maio de 1969 da Argosy e reconheceu sua criação nas fotografias da revista. Mas, Heuvelmans continuou acreditando que a criatura que ele analisou era verdadeira e não um boneco.

(Bernad Heuvelmans)
Se houve realmente um verdadeiro Homem de Gelo, tudo foi feito para que ninguém acreditasse nele. Nessa história toda, o cunho plausível de veracidade, é mesmo a análise Heuvelmans.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Corre por aí...

Corre por aí
Comentários corriqueiros
De que existe na praia
O Palhaço do Coqueiro.
É um palhaço sem graça
Mas quem não rir não escapa
Pois seu passo é ligeiro.

Em noites de lua minguante
Quando vê que alguém está vindo
Ele salta do coqueiro
E você que esteja sorrindo
Senão o palhaço frustrado
Vai ficar desesperado
E querer dar-lhe um castigo.

Uns dizem que este motivo
De sua tal perturbação
Foi ter trabalhado em circo
Por aquela região
E toda careta que ele fazia
Era sem graça, ninguém ria
Daí lhe veio a frustração.





Prometeu para si mesmo
Que a partir daquele momento
A todo mundo assustaria
Com os seus aparecimentos
Em lua de quarto minguante
Que a um sorriso é semelhante
E fez-se o seu sacramento.

Quando a lua aparece
Tal que um sorriso no ar
Uma música de circo
Se ouve baixinho a tocar
Quando por vez ele ataca
Essas nuvens negras se espalham
Fazendo a música aumentar.


Seu show não é engraçado,
Sua história é dolorida
E a fama desse palhaço
Vai ficando distorcida.
Quem não riu de suas histórias,
Nem sei se ri das memórias
De mais uma lenda esquecida.

Encobre o vago sorriso
Da lua meio cinzenta
E avisa mais uma vez
Que o palhaço se apresenta
Deixando a noite sombria
Com a sua alma fria
E mais uma vez violenta.

Assim, são crimes sádicos atribuidos para...


que você conheceu em,

FATOS INSÓLITOS - PARTE 3

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FATOS INSÓLITOS - PARTE 2

Uma história torna-se mística a partir do momento em que teve parte de seus acontecimentos incompreendidos por quem a vivenciou ou no caso em que envolveu investigação de autoridades policiais e estas não foram capazes de resolver o ocorrido. A realidade não compreendida abre um hiato levando a consciência à desorientação e em casos extremos, como na história seguinte, ao pânico. Portanto, se você é suscetível à histórias com teor sobrenatural, apavore-se porque este é o caso dos...............

GASEADORES LOUCOS - FATOS INSÓLITOS - PARTE 2

31 de agosto de 1944, Mattoon, Illinois. O verão americano aproximava-se do fim e as primeiras brisas frias do ártico já anunciavam a próxima estação, que para a pequena população de 16 mil habitantes de Mattoon seria de ansiedade pelo fim da guerra na Europa e de terror pelos ataques de um suposto agressor fantasma.
O agressor fantasma de mattoon teve sua primeira aparição em 31 de agosto quando um morador acordou passando mal e dirigiu-se ao banheiro para vomitar. Ao voltar para o quarto, perguntou para sua esposa se ela esquecera o gás ligado. Com uma resposta negativa, ele tentou levantar-se da cama e ir verificar, quando percebeu que não conseguia mais se mexer. Em outra parte da cidade, uma jovem mãe também tentou levantar-se para cuidar da filha que tossia mas, não conseguia levantar-se.
Na noite seguinte, um cheiro doce e enjoativo no quarto, acordou a sra. Bert Kearney. Quando o cheiro ficou mais forte, ela conta, "comecei a sentir as pernas e a parte de baixo do corpo paralisadas. Fiquei com medo e gritei". Uma hora e meia depois, quando o marido chegou em casa, de volta do trabalho, havia um homem estranho junto à janela do quarto. Kearney descreveu-o como sendo "alto, de roupa escura, usando um gorro justo". Saiu atrás dele, mas o intruso fugiu.
Quando estes eventos aconteceram, ninguém ainda ouvira falar do "gaseador louco", em inglês "The Mad Gasser of Mattoon", ou do "anestesista fantasma", e o que quer que os tenha inspirado, não dever ter sido simplesmente uma histeria coletiva.
Com os incidentes se tornando de conhecimento público, a imprensa local levou o caso em seriedade anunciando muitas outras vítimas e atemorizando a população de Mattoon.
Os supostos ataques do fantasma gaseador aumentaram nas noites seguintes com a polícia recebendo dezenas de telefonemas de moradores apavorados dizendo estarem sendo atacados e passando mal com gás que se espalhava por suas casas. Ao chegar nos locais de ocorrência, os policiais encontravam moradores paralisados e com cheiro de gás em alguns caos, e moradores passando mal mas, sem cheiro de gás em outras ocorrências. Em todos os supostos ataques, ninguém vira o gaseador mas, em 05 de setembro, quando um casal voltava para sua casa, a esposa encontrou um pano branco junto à porta da frente. Ela o apanhou e, quando o cheirou, conta, "Tive a sensação de ter encostado numa corrente elétrica. Isso percorreu todo o meu corpo até os pés e depois pareceu fixar-se nos joelhos. Era uma sensação de paralisia". Logo, os lábios e o rosto começaram a arder e inchar, a boca a sangrar, e ela vomitou.
Estes sintomas já tinham acabado quando a polícia chegou, visita que produziu o que parecia ser a primeira prova material: uma chave-mestra e um tubo vazio de batom perto do lugar onde o pano fora encontrado. Mas, no instante em que os policiais interrogavam o casal, uma mulher, em outro ponto da cidade, ouvia os ruídos de um intruso à janela do seu quarto. Ela nem conseguia se sentar, pois, o gás lançado em seu quarto deixou-a imóvel por muitos minutos.
Por volta de meia-noite, outra mulher chamou a polícia para dar queixa de um homem que tentara arrombar sua porta. Segundo as notícias da imprensa, o homem correspondia à descrição genérica do gaseador, fosse o que fosse. Talvez esta notícia nada tivesse haver com o anestesista fantasma, se é que ele existia, mas, para a imprensa era e, quanto mais se divulgava nos jornais e estações de rádio, o pânico aumentava.
Com o passar dos dias e a continuação dos ataques, a população estava furiosa porque a polícia local ainda não conseguira capturar o agressor. Com isso, cidadãos armados passaram a patrulhar as ruas à noite. O xerife local dizia que o gaseador existia mas que muitos dos ataques era caso de histeria. Os boatos corriam soltos: o gaseador ou era um lunático ou um inventor excêntrico.
Os ataques sucederam-se e as chamadas para a polícia também. Esta, com o tempo, começou a ficar mais evasiva com a ausência de provas concretas e passou a tratar os telefonemas como trotes embora houvesse casos de pessoas atendidas no hospital local com sintomas de intoxicação por gás. Sem saber como agir neste caso sinistro, a polícia e as autoridades civis de Mattoon organizaram uma conferência de imprensa onde disseram que o que aconteceu todos aqueles dias foi um caso de histeria coletiva e que o cheiro de gás sentido em alguns locais poderia ser de uma indústria química que havia na região.
Apesar da negativa oficial de sua existência, o gaseador fez uma última visita. Na noite do dia 13, uma testemunha viu uma mulher com roupa de homem lançar gás na janela do quarto da moradora Bertha Burch que, na manhã seguinte encontraram pegadas de saltos altos embaixo da janela. Este talvez seja o caso mais interessante ocorrido em Mattoon. Vamos ver porque.
UM CASO PRECEDENTE
Os psicólogos na época concluíram que a culpa pelo pânico cabia à sinistra cobertura da imprensa local em Mattoon e que era tudo mesmo um caso de histeria coletiva.
Desconhecido dos psicólogos e da maioria dos comentaristas do caso de Mattoon, era uma série de eventos semelhantes acontecidos muitos anos antes no condado de Botetourt no estado da Virgínia em dezembro de 1933 e janeiro de 1934. Tais acontecimentos ficaram restritos ao noticiário local e é improvável que alguém em Mattoon tivesse ouvido falar deles.
Na Virgínia o primeiro ataque teria ocorrido numa fazenda e todos os membros de uma família passaram mal após sucessivas inalações de um gás misterioso. Algumas das vítimas disseram ter visto um homem fugindo na escuridão. Um policial que chegou entre o segundo e terceiro ataques encontrou uma única pista, a pegada de um salto de mulher embaixo da janela através da qual se achava que o gás tinha entrado. O policial foi embora e pouco depois os ataque de gás continuaram.
Os ataques aumentaram na região e aconteciam sempre à noite levando pânico aos moradores de muitas cidades do condado. Patrulhas armadas de policiais e moradores foram organizadas para pegar o agressor mas sem sucesso. Diferente do que aconteceria depois em Mattoon, em Botetourt, as autoridades consideraram os laudos médicos que identificaram como reais todos os casos tratados de inalação do tal gás misterioso. Um dos últimos ataques registrados ocorreu no condado de Roanoke. A vítima encontrou um trecho de neve descolorida com uma substância oleosa e de cheiro doce que depois de analisada foi identificada como sendo uma mistura de enxofre e outros elementos químicos. As pegadas encontadas eram de uma mulher.
Em Mattoon e Botetourt, os principais efeitos físicos eram os mesmos: um cheiro doce e enjoativo, náusea, paralisia, inchaço facial e perda da consciência. Estes efeitos foram confirmados pelos médicos que nos dois casos sentiram o cheiro do gás. Os dois gaseadores fizeram vários ataque a uma mesma família e múltiplos ataques numa mesma noite.O padrão da explicação também foi semelhante, indo da simples brincadeira aos lunáticos e à histeria.
À histeria foi legada a causa destas estranhas ocorrências que inclusive tornaram-se um postulado clássico quando o assunto é um caso de pânico coletivo sem causa física real. A histeria é a estratégia perfeita para se culpar a vítima. O que realmente aconteceu em épocas distintas naquelas duas localidades americanas, deixou um campo aberto para discussões.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Americanos testam veículo hipersônico

Em algum momento na tarde desta quinta-feira, 11/08/2011, os Estados Unidos testarão sobre o oceano Pacífico o veículo voador HTV-2 (Hypersonic Technology Vehicle 2), também conhecido como Falcon.
Trata-se de um projeto da DARPA, sigla em inglês para Defense Advanced Research Projects Agency, a agência federal americana criada em 1958 para criar projetos tecnológicos com fins militares. Um ano antes, os soviéticos haviam lançado o Sputinik, o primeiro satélite construído pelo homem e colocado no espaço com sucesso o que estimulou de vez o ímpeto americano à corrida espacial.
Embora desenvolva projetos para aplicações militares, os produtos finais desse desenvolvimento acabam tendo amplo uso civil como foi com a ARPANET, a rede interna de comunicação militar que se converteu na popular internet.
O Falcon será lançado da Base Aérea de Vandenberg na Califórnia e sobrevoará o oceano Pacífico alcançando a velocidade de Mach 20 (20.900,00 KM/h), enquanto experimenta temperaturas de 2.000C em sua estrutura de carbono.
O Falcon é parte de um projeto americano que visa ter um veículo aéreo de rápido alcance que permita atingir em 60 minutos qualquer ponto na Terra a partir dos Estados Unidos. No futuro, quando versões civis do Falcon estiverem operando trajetos comerciais, será possível sair de São Paulo de manhã, duas horas depois jantar em Tóquio e voar para almoçar em Nova York! Ah, o lanche da tarde será no retorno a São Paulo, a não ser que se queira tomar um drinque em alguma praia do Tahiti. Tudo isso no intervalo de míseras 6 horas.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FATOS INSÓLITOS (REAIS OU NEM TANTO) - PARTE 1

FATOS INSÓLITOS
Sempre gostei de fatos insólitos, acontecimentos estranhos, pouco ou nada explicados pela ciência convencional e que muitos preferem chamar de sobrenatural. Na verdade, acredito que o que não se entende é porque ainda não se aprofundou a compreensão e o estudo o bastante para uma aceitação plausível no mundo real. Assim, esta é a primeira de uma série de 13 postagens com assuntos "sobrenaturais", doze das quais eu dedico à minha amiga Daniele Garcia, dona de um blog onde sempre aparecem histórias assim.
Num campo tão vasto de assuntos a serem discutidos, eu selecionei aqueles cujo tema eu mais gosto e dentro dos quais eu tive contato ou conheço alguém que participou do acontecimento. Vamos então para o primeiro mistério.

FATOS INSÓLITOS - PARTE 1: ATIRADORES DE PEDRA INVISÍVEIS

São muitos os relatos em diversos lugares do mundo de pessoas que alegam serem atingidas por pedras que simplesmente são atiradas do nada. Quem as estariam atirando?
Em 1922 na cidade de Chico, na Califórnia, EUA, um fato assim chamou a atenção da imprensa americana. Pedras eram constantemente atiradas contra um armazém de cereais; elas eram vistas caindo no chão, sendo lançadas do nada. Policiais e voluntários fizeram buscas intensivas para pegar quem as atirava mas, só se viam as pedras caindo. Depois de intensa atividade, encerrou-se o caso.
Para os parapsicólogos este tipo de evento é um poltergeist (do alemão "espíritos turbulentos"). Embora estudados apenas recentemente, eles têm uma longa linhagem histórica contada. No ano de 530, diziam que o médico do rei Teodorico dos Ostrogodos, fora vítima do sobrenatural: chuvas de pedras caíam constantemente em seu telhado. Em 1934, numa ilha do Caribe, o morador de uma casa alvo de pedras registrou: " As pedras foram atiradas por mais de um mês, dia e noite, e às vezes caíam dentro de casa, mesmo com a casa fechada".
Em muitos casos, segundo informado, as pedras caem com uma lentidão que parece desafiar a lei da gravidade e, quando apanhadas, logo após a queda, estão quentes. Num caso presenciado por um holandês na Indonésia, num evento de pedras sendo atiradas dentro de seu bangalô, ele tentou apanhar no ar as pedras que eram atiradas contra ele mas, não conseguia. Elas mudavam de direção no ar.
Em 1983, um episódio semelhante marcou uma comunidade no Arizona. O alvo era uma casa em construção próximo a Tucson, numa área rural. Os eventos tinham começado alguns meses antes e logo tornaram-se cotidianos. No começo as pedras caíam no telhado e depois tomaram um rumo assustador:
"Mísseis de pedras começavam a chegar em curtas saraivadas; mais ou menos umas cinco pedras acertavam a frente da casa ou o furgão da família a intervalos de dois a três segundos. Havia uma breve pausa de uns cinco a quinze minutos, e começava outra saraivada. às vezes, essas cortinas de pedras eram esporádicas e breves, mas às vezes os ataques duravam duas ou três horas".
No início de novembro, a família entrou em contato com o xerife e, no mês seguinte, várias repartições policiais realizaram diversas averiguações, inclusive disfarçados, nem mesmo reconhecíveis pelos membros da família. Houve também intensas buscas aéreas. Mas nada punha fim aos bombardeios, e policiais, repórteres rastreadores profissionais e curiosos e seus veículos eram atingidos com excepcional precisão mesmo na mais profunda escuridão. As pedras pareciam atiradas da vegetação que margeava três lados da casa, mas quando vasculhados os arbustos com refletores e lanternas no momento em que as pedras voavam em direção ao alvo, não se via ninguém.
Em dezembro daquele ano as pedras pararam. A polícia estava perplexa e a família, aliviada.
ACONTECEU EM PARAISÓPOLIS,MG: Um fato assim aconteceu com meu irmão C.A.O. há alguns anos. Ele contou-me que num ensolarado domingo de manhã batia-lhe à porta uma pessoa e ao abri-la tratava-se de uma mulher evangélica que fazia sua pregação bíblica de casa em casa. Educadamente, ele passou a ouvir a pregação da mulher quando pedras começaram a cair na cabeça dela para espanto de todos. A rua estava tranquila e não havia ninguém no telhado. Simplesmente caia pedra. A assustada crente intensificou a pregação e foi embora o mais rápido que pôde. O fenômeno não mais se repetiu naquele lugar.